"Nos testes, usamos três grandes categorias para avaliar os alunos: a reprodução do saber, o da aplicação dos conhecimentos e o nível mais complexo que é extrapolar, ter algum pensamento próprio sobre as questões.
(...) nos itens de escolha múltipla. A estrutura é haver várias alíneas: uma verdadeira, outra muito próxima (que é o distrator) e duas claramente ao lado. Muitas vezes, o que o aluno faz é: lê a introdução do item, passa para as alíneas, e a seguir fixa-se nos distratores. Fica ali a operar em torno do que pode ser verdade e desliga do enunciado que está em cima. Vai encontrar muitas vezes como resposta certa o distrator, que está ali para despistar, que está quase certo, e que só não está certo porque não casa com o corpo do item.
(...) Um exercício muito interessante e extremamente rico é os alunos resolverem problemas em grupo. Colaborativamente. O grupo muitas vezes em Portugal é tu fazes a tua parte, eu faço a minha. Isso não é grupo. Resolver em conjunto é todos contribuírem para a resolução do problema. A contribuição implica ter soluções disparatadas e é do disparate e do absurdo que nasce uma solução bem construída. Este trabalho é de uma riqueza enorme. Riqueza da aprendizagem, da meta cognição, de perceber porque falhou ou não, incentiva a comunicação e competências sociais importantíssimas para o trabalho do futuro", diz o diretor do IAVE.
Clicar na imagem para saber mais.